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Fator 85/95 é consenso, mas falta acertar a regra da contribuição  Fonte: Paulo Muzzolon do Agora  |  14/08/2009

Durante a reunião para discutir o aumento real para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo, os representantes do governo informaram que aceitam a proposta do fator 85/95, que antecipa a aposentadoria integral, segundo participantes do evento.

De acordo com o autor da proposta, o deputado Pepe Vargas (PT-RS), que participou do encontro, a ideia é conceder o benefício sem o fator previdenciário atual para o homem cuja soma da idade e do tempo de contribuição der, no pedido de aposentadoria, 95. A mulher teria que alcançar soma 85.

Em ambos os casos, seria exigido o tempo mínimo de contribuição ou 35 anos, para o homem, e 30, para a mulher. Quem não atingisse a soma continuaria com o fator previdenciário atual, que pode reduzir em até 40% o valor do benefício. As centrais, porém, querem que essa perda seja de, no máximo, 20%.

Essa proposta, se for aceita, deverá substituir o projeto do senador Paulo Paim (PT-RS), já aprovado no Senado, que acaba com o fator previdenciário. O mesmo projeto também restabelece o cálculo do benefício pelas últimas 36 contribuições, e não pelas 80% maiores desde julho de 1994, como é atualmente.

É consenso, tanto da parte das centrais quanto do governo, que esse cálculo é prejudicial, pois muitos trabalhadores têm uma redução salarial ao final do período contributivo. No entanto, as centrais querem que o benefício seja calculado com base nas 60% melhores contribuições, de modo a excluir uma parcela maior de valores de contribuições mais baixos, aumentando, assim, a aposentadoria, medida a qual o governo é contra. “As centrais querem 60%, e o governo insiste em 80%. Esse é um ponto de divergência”, disse Vargas.

Fonte: Paulo Muzzolon do Agora

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