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Tendência na nova Justiça é a conciliação  Fonte: TJ  |  03/06/2009

O desembargador federal Lázaro Guimarães acabou neste momento a sua palestra no seminário “A Justiça no Século XXI”, em Vitória da Conquista, abordando, entre outros, os temas tutela efetiva e princípio da eficiência no serviço público, este, segundo ressalta, previsto pela Constituição Federal para os três poderes.

O orador afirmou que na nova Justiça, em um tempo de sociedade informacional, no qual decisões e conceitos chegam velozmente a milhões de pessoas pela Internet, o juiz precisa ter a real dimensão da sua atuação e responsabilidade.

O desembargador lembrou ainda que outra faceta da Justiça neste século é a tendência à conciliação. Informou que escolas de direito americanas e algumas na Europa já incluem no currículo matérias de conciliação e mediação. Parabenizou, por isso mesmo, o trabalho que o Tribunal de Justiça da Bahia realiza com os projetos Balcão de Justiça e Cidadania e Núcleos de Conciliação de 1º Grau.

Antes da palestra do desembargador federal, a juíza Patrícia Cerqueira, assessora de Projetos Especiais do TJ, abordou a democratização do acesso à Justiça.

Como exemplo de ações do TJ-BA baseadas nesse princípio, também citou o Balcão de Justiça e Cidadania e o Núcleo de Conciliação, reconhecidos pelo CNJ como iniciativas eficientes e modelos a serem seguidos por outros tribunais.

Ela apresentou dados que contabilizam 27,4 mil acordos homologados em 28 meses de ação conjunta dos dois projetos. “E a satisfação dos usuários já ultrapassa 80% ”, disse.

Ao final da solenidade, a presidente Sílvia Zarif presentou o desembargador Lázaro Guimarães com a coleção de três volumes do livro "Memória da Justiça Brasileira" e um kit com gravações em áudio e vídeo, além de exemplares de jornais, alusivos às comemorações do IV Centenário.

Os seminários prosseguem em 7 de julho, em Feira de Santana, com palestra do presidente do Tribunal Constitucional de Portugal, Rui Gens de Moura Ramos; 3 de agosto, em Barreiras, com palestra da conselheira do CNJ Andréa Pachá; 24 de agosto, em Juazeiro, com o corregedor nacional de Justiça, conselheiro Gilson Dipp; 14 de setembro, em Teixeira de Freitas; e 5 de outubro, em Itabuna/Ilhéus, com a ministra Eliana Calmon, do STJ.


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